O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes não mostra todo o seu curriculum aos lisboetas: em 1977 foi julgado em Lisboa (Tribunal da Boa Hora) e esteve quase quatro meses em prisão preventiva.
Com cerca de 20 anos, o «Zé» acompanhou um grupo de três indivíduos, que apanhavam bebedeiras e faziam asneiras diversas, entre as quais a de «palmar» carros. Actuavam na Avenida de Londres, tendo o gangue ficado conhecido na gíria policial, como «bando Pasteur»…
Acresce que, alguns dos seus membros, dois dos quais já com cadastro por pequenos crimes, andavam armados, tendo mesmo protagonizado uma cena de tiros com a PSP.
Conforme foi relatado pelo 24 Horas, foi apanhado pela Polícia, a 29 Junho de 1977, às 03:15 da madrugada, na Avenida Estados Unidos da América em Lisboa quando ia num carro roubado, um Morris Clubman na companhia de três outros «amigos» de folias…
O carro, que era guiado pelo J.P., – que nem carta de condução tinha – fugiu a toda a velocidade quando se sentiu detectado pela PSP, que circulava com uma lista de veículos furtados.
A patrulha perseguiu o carro, com a sirene e as luzes de alarme ligadas, mas o grupo «deu gás» ao acelerador em alta velocidade, seguindo pela Avenida da República, António Serpa, 05 de Outubro, Forças Armadas e de novo Estados Unidos da América. A perseguição continuou pelas Ruas Diogo Guedes e Flor de Cima, até que, ao chegarem ao Cinema Quarteto, os agentes da PSP ouviram dois tiros de pistola, supostamente provenientes do carro.
Um dos agentes disparou, então, cinco tiros de espingarda G3 para o ar, e, como o Morris não parasse, apontou a arma ao condutor, acertando-lhe num braço e ferindo-o, o que o obrigou a parar, sob o viaduto da Avenida de Roma.
Os três agentes policiais detiveram, então, os ocupantes do carro, entre eles o «Zé» Sá Fernandes, tendo o condutor ido para o Hospital de Santa Maria, para se curar do tiro, o que nunca aconteceu completamente, estando, ainda hoje, com o braço semi-paralisado.
A PSP não encontrou qualquer arma dentro do carro, mas topou um saco com 225 gramas de liamba, lançado borda-fora na fuga. Quanto à pistola, juraram que não foram eles quem disparou….
No Morris estavam, ainda, uma argola com seis chaves, próprias para ignição de carros, uma gazua – usada para forçar portas de automóveis –, uma bolsa em malha com livros de revisões de outra viatura, o que deixou suspeita de outro furto, e uma chave de fendas torcida…
Tinham desaparecido do carro um leitor de cassetes e uma tranca.NÃO SABIA DO FURTO…
À época, o juiz mandava para prisão preventiva – sem admissão de caução – os autores de furtos de automóveis, o que aconteceu ao «Zé» & C.ª. Dormiram nos calabouços da PJ e depois transferiram-nos para o Linhó.
Nas primeiras declarações à Polícia, Sá Fernandes
disse que os quatro tinham combinado ir de comboio para o Algarve, mas, depois, o J.J. apareceu com o carro; entraram na esplanada do Café Luanda, andaram nele, e ele só se apercebeu de que era roubado quando nele entrou.
“Ninguém deu qualquer tiro”, garantiu, dizendo-se “arrependido”.
Os depoimentos de outros dois membros do gangue batiam certo, tendo acrescentado que cada um dera 100 escudos para gasolina.
O condutor, talvez por estar acamado e ferido e temer ficar com as culpas todas, foi mais longe e afirmou não ser verdade “que os três outros só tivessem sabido que era furtado quando já estavam dentro do carro”.
Em 16 Julho, o irmão, o advogado Ricardo Sá Fernandes assume a defesa do grupo, em parceria com outros juristas, tendo pedido a abertura da instrução, e contestado a acusação.
CONTARAM «UM FILME» Em julgamento, cuja conclusão ocorreu a 25 de Outubro, os quatro acusados concertaram-se: o carro fora emprestado por um amigo, e eles desconheciam o furto. Quando se aperceberam, aprontavam-se para o devolver mas não tiveram tempo porque a polícia apareceu e tiveram medo.
O Tribunal Colectivo da Boa Hora deu, assim, como não-provado que tenha havido um “prévio concerto criminoso”, concluindo que nenhum dos réus incorreu na autoria material ou encobrimento do furto e dando como improcedente e não-provada a acusação.
O condutor, que era reincidente, apanhou quatro meses e meio e 10 contos de multa. Em 26 de Outubro, foi emitido mandado de soltura de Sá Fernandes…
Na ocasião, e contactado pelo 24 Horas, José Sá Fernandes garantiu que não existe no seu cadastro “qualquer condenação”. Afirmou que, nos anos de 1977 e 1978 só foi julgado uma vez, e foi absolvido, “aliás até com um elogio do juiz que presidiu ao julgamento”.
Confirma que, de facto, sempre foi o irmão, Ricardo Sá Fernandes que o defendeu em juízo e sustenta que “não tem a obrigação de colocar no currículo de homem público
e politico” factos que nunca praticou.
Conclusão:
A verdade é esta: enquanto o Zé Sá Fernandes andava na «má vida», outros, a quem ele hoje acusa despudoradamente, trabalhavam de sol a sol, em Portugal e no estrangeiro, para ganhar a vida e criar as empresas que hoje gerem, que são úteis ao país e dão emprego a milhares de famílias.
São essas pessoas que o Zé diaboliza e tenta destruir na praça pública, dizendo calúnias e asneiras do alto do seu recente poleiro conquistado no partido radical e de extrema-esquerda (onde pululam revolucionários e ex-revolucionários, meios calados mas confessadamente adeptos da luta armada e do sangue das massas, para mudar o mundo)…
Enfim, são estes rapazotes extremistas/engravatados, (ai de nós se chegassem ao governo, davam cabo do rectângulo!), que influenciam a política lisboeta e portuguesa e querem impor-se aos tribunais, como se viu nas declarações televisivas do Zé, como que ameaçando o Tribunal de Contas pelo «chumbo» ao empréstimo solicitado pela Câmara de Lisboa…
[…] Acresce que, alguns dos seus membros, dois dos quais já com cadastro por pequenos crimes, andavam armados, tendo mesmo protagonizado uma cena de tiros com a PSP. Conforme foi relatado pelo 24 Horas, foi apanhado pela Polícia, a 29 Junho de 1977, às 03:15 da madrugada, na Avenida Estados Unidos da América em Lisboa quando ia num carro roubado, um Morris Clubman na companhia de três outros «amigos» de folias… Ler mais » […]
Realmente, retrata-se mais uma vez a ausência da consciencialização de cidadania em prol dos danos incrustados e mal resolvidos dos seus vividos.
É tudo boa gente Quando é que o povo corre com esta maralha toda!
gATUNOS PARA A RUA…
Na juventude todos nós fizémos asneiras, não vejo mal nisso. Grave é este senhor ter gasto milhões aos contribuintes com os atrasos na obra e não ser condenado por isso.
mas este Zé nunca enganou ninguém a não ser os tapadinhos facciosos da esquerda …
Como por aqui se escreve – e sem fazer juizos de valor – acerca de quem foi ou terá sido (?) condenado, acrescentarei,apenas, (sic), e parafraseando uma diatribe de uma (salvo erro), peça de teatro:
“Será que é, de facto, mais um artista português”…???!!!
Francamente…
“Os grandes navegadores devem a sua reputação, não só ao seu conhecimento, mas aos temporais e tempestades”. É o que este senhor tem procurado fazer, navegar sempre orientado para o caminho que melhor o posiciona na política e que serve os seus próprios interesses, contra ventos e marés, vale tudo. O povo tem o que merece, valoriza o que não deve, reclama, reclama, mas não actua, aceita resignado. Os políticos não se elegem a si próprios alguém os elegeu, não foi de certeza com a ajuda do meu voto, mas muitos votos ajudaram e não foram poucos…mas ninguém aprende, o português é assim mesmo e não faz nada para mudar !
Ai se fosse o Santana Lopes … ehehehehehehe …
O povo Portugues so tem o que merece Os Portugueses ha muito que deviam de pensar, e repensar antes de por o seu voto.
so nao vejo porque, tantos problemas, com essa gente,
se foram eles que os levaram ao poder.
Esse individuo a mim nunca me enganou, em breve farei um artigo num semanario de Lisboa, a cerca desse vereador, e do que ele tem feito na Camara de Lisboa
Tristes de nós que somos governados por estas pessoas de baixa qualidade, por estas caricaturas.
Sendo eu um democrata, não posso deixar de me arrepiar quando vejo um documento do Estado Novo: “Faça-se a bem da Nação”… A bem da nação!
Quando teremos governantes que governem a BEM DA NAÇÂO e não a bem do seu bolso e do seu grupo de amigos?
Quando teremos os melhores de entre nós a governar a BEM DA NAÇÂO e não a bem do seu partido ou dos seus futuros empregadores?
E o mais dramático é que parecem levar esta comédia burlesca de forma séria… Pelo menos fazem um ar muito compenetrado…
O que não se devem divertir, rindo das nossas caras em privado e gozando-nos pelos otários que somos.
que canalhada…!
Ao Costa lembro o ditado: diz-me com quem andas e dirtei
quem és.
Foi para isto que fizemos o 25 de Abril????
Eu já tenho tanta vergonha destes fdalsos patriotas que acabo por dar vivas a Espanha…..